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Repensando a avaliação

Dr. Marcos Roberto Celestino

É compartilhado por todos os educadores, não importa qual linha educacional se trilhe, a importância da avaliação na prática educativa. A finalidade da avaliação pode ser diferente: (a) mensurar o progresso do aluno (sob o ponto de vista do próprio aluno ou do professor), (b) permitir ao professor verificar a eficiência e eficácia das estratégias de ensino e (c) viabiliza a avaliação interna ou interna de uma instituição de ensino.
Qualquer uma dessas finalidades evidencia aspectos relevantes a serem considerados no processo ensino-aprendizagem, possibilitam também que se estabeleça metas e ações para alcançá-las.
O consenso, no entanto, não se faz presente com a mesma intensidade no que se refere a definir avaliação ou quando se aborda as maneiras de avaliar e com que níveis de exigência. Assim, como bem aponta Zabala¹ (1998, p. 195):

[...] é possível encontrar definições de avaliação bastante diferentes e, em muitos casos, bastante ambíguas, cujos sujeitos e objetos de estudo aparecem de maneira confusa e indeterminada. Em alguns casos, o sujeito da avaliação é o aluno; em outros, é o grupo/classe, ou inclusive o professor ou professora, ou a equipe docente. Quanto ao objeto da avaliação, às vezes, é o processo de aprendizagem seguido pelo aluno ou os resultados obtidos, enquanto outras vezes se desloca para a própria intervenção do professor.

Há que se pensar sobre a avaliação e seus desdobramentos, as intenções ao se avaliar, bem como (re)pensar o modo como se avalia.

¹ ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Trad. Ernani. F. da F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Mini-currículo do Dr. Marcos Roberto Celestino