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Professora fala sobre os filmes nacionais que retratam o regime militar.

Por Elisa Marconi e Francisco Bicudo

Pode ser apenas coincidência. Mas o fato é que, nos últimos dois anos, mais de uma dezena de filmes brasileiros – entre documentários e ficções – tratando da ditadura militar que se instalou no país em 1964 chegaram às telas dos cinemas. Do recém-lançado Batismo de Sangue ao intimista e aclamado “O ano em que meus pais saíram de férias”, passando pelos documentários “Vlado – 30 anos depois” e “Hércules 52”, a lista é grande e representativa, o que ajuda a animar os entusiastas do cinema nacional e também aqueles que gostam de discutir a história recente do país. O binômio cinema e história, aliás, já foi algumas vezes discutido pelo site do Sindicato dos Professores. E, para quem aprecia essa relação, a outra boa notícia é que acaba de ser lançado o livro “História e Cinema”, uma coletânea de textos escritos por diversos pesquisadores que foi organizada por Eduardo Morettin, Maria Helena Capelato, Marcos Napolitano e Elias Thomé Saliba e publicada pela editora Alameda.

Uma das especialistas que participa da obra é a professora de História da Faculdade Cásper Líbero, Mônica Brincalepe Campo. Ela é autora do artigo “O Desafio – filme reflexão no pós-1964”. Mônica é formada em História pela Universidade de São Paulo (USP), onde também fez o mestrado em Comunicação. Atualmente, é doutoranda em História da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). E foi com ela que o site do SINPRO conversou para tentar compreender com mais profundidade essa recente onda de filmes nacionais ligados à ditadura militar.

Segundo a pesquisadora, “o tema ditadura sempre despertou interesse e o que talvez aconteça agora é que há uma incidência maior de lançamentos. Isso não significa que esse fluxo de produção tenha sido interrompido para depois ser retomado”, explica.

E se a discussão sobre se há ou não uma nova geração de filmes sobre o período de 1964 a 1985 é importante, outras tantas – tão relevantes quanto – surgem quando olhamos para esse fenômeno. Entre elas, é preciso refletir sobre os grupos de poder que ajudam a organizar e incentivar esse resgate histórico, que acaba por levantar a seguinte pergunta: que memória os jovens vão ter daquele tempo?

Os melhores trechos da entrevista, você acompanha aqui.

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