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Olhar estrangeiro

Elisa Marconi e Francisco Bicudo

No dia 17 de setembro, uma quinta-feira, artigo publicado pelo jornal francês Le Monde avaliava que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia acertado quando garantira, no ano passado, que a crise econômica mundial só provocaria no Brasil uma "marolinha", em função dos fundamentos sólidos alcançados pela economia brasileira. Manifestações estrangeiras como essa, generosas com o Brasil, têm sido comuns nos últimos tempos. O país foi elogiado internacionalmente por ter sido escolhido para ser a sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016; por pesquisas científicas de alta qualidade (nas áreas de biocombustíveis, exploração de petróleo em águas profundas e neurociências, por exemplo); e por participar da mediação de diferentes conflitos envolvendo países do continente (Haiti e Honduras talvez sejam os mais evidentes), entre outros. No entanto, nem sempre essa visão otimista que se manifesta lá fora é compartilhada pelos próprios brasileiros.

Segundo o cientista político e especialista em relações internacionais, Sebastião Velasco, existe uma representativa parcela da nossa população que não se conforma com avanços do país que podem ser considerados históricos. “Obviamente não se trata da sociedade toda, mas de uma parte que tem muita força de expressão e, portanto, vira formadora de opinião”. Velasco, que é professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (Cedec), diz a que a maioria dos descrentes nos avanços do Brasil são “viúvas de um país que nunca existiu e que nunca existirá”.

O Sindicato dos Professores de São Paulo conversou com o especialista para procurar entender com mais detalhes e profundidade essas diferenças de avaliação e debater as possíveis razões do pessimismo de alguns brasileiros. Os melhores trechos da conversa,
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