Elisa Marconi e Francisco Bicudo
Uma pesquisa divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo no último domingo, 22 de agosto, indicou que 30% das crianças e jovens de 4 a 19 anos avaliados pelo estudo dormem menos do que o recomendado para essa faixa etária. O trabalho, intitulado Projeto Atenção Brasil, foi desenvolvido pelo Instituto Glia e ouviu pais e mães de quase seis mil infantes, em 17 estados brasileiros. Os grandes vilões da insônia entre as crianças e adolescentes analisados são, segundo o levantamento, hábitos impróprios, falta de rotina e limites não estabelecidos pelos pais.
O especialista em medicina do sono e pediatra da Universidade Federal de São Paulo, Gustavo Moreira, explica que a privação do sono nessa fase da vida pode levar da variação do humor até consequências mais sérias, como perda de rendimento escolar e queda na auto-estima na adolescência. “Criança agitada demais ou irritadiça pode estar dormindo menos do que deveria e adolescente deprimido e frágil também”, avisa Moreira, também pesquisador do Instituto do Sono, ligado à Unifesp.
Os melhores trechos da entrevista que o pesquisador concedeu ao site do SINPRO-SP
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