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Matriz energética requer debate democrático

Elisa Marconi e Francisco Bicudo
Publicado em 1/4/2011

O site do Sindicato dos Professores de São Paulo entrevistou o físico Aquilino Senre, professor do programa de Pós-Graduação em Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). Entre outras ideias, o especialista em energia nuclear defende que o debate em torno da questão energética precisa sair do patamar das paixões e começar a olhar para os fatos e as evidências, minimizando a tendência às demonizações. Ainda de acordo com Senre, embora a energia gerada por radioatividade ainda cause medo na população, as usinas e os reatores são construídos e operados sob protocolos de segurança aprovados internacionalmente. No Brasil, garante, não é diferente. Angra I, Angra II e a futura Angra III também foram planejadas seguindo esses critérios, portanto não haveria razão para rejeitar de antemão a energia elétrica obtida a partir da energia nuclear.

Menos tranquilo em relação aos riscos potenciais de produzir energia nuclear, o engenheiro eletricista Ricardo Baitelo defende maior transparência nos processos de desenvolvimento, instalação e operação das usinas nucleares que já funcionam e nas que serão inauguradas num futuro próximo no país. Baitelo é doutor em Eficiência Energética pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) e coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace, entidade que atua na área ambiental. Para o especialista, o desastre de Fukushima mudou a forma como o mundo encara o risco dos reatores nucleares e certamente os protocolos de segurança das usinas. Alemanha, França e até os Estados Unidos se prontificaram a rever os critérios adotados; outros países da Europa e o próprio Japão, também.

No Brasil, segundo o dirigente do Greenpeace, o discurso não mudou muito depois de Fukushima e, o pior, o governo não se posiciona claramente sobre o padrão de segurança de Angra I e II e muito menos sobre Angra III e as demais usinas nucleares que estão previstas para serem construídas até 2030. O SINPRO-SP conversou com Ricardo Baitelo – e os melhores trechos da entrevista você acompanha aqui.

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