envie por email 

O golpe de 64 e a educação

Por Elisa Marconi e Francisco Bicudo

Em 31 de março passado, o Brasil relembrou os 40 anos do golpe militar que derrubou o presidente João Goulart, substituído pelo general Castelo Branco. A ditadura instalada no país durou 20 anos. Entre outras tantas conseqüências nefastas – censura à imprensa, perseguições políticas, prisões e torturas –, houve também perdas irreparáveis na área da Educação. Durante o período, por exemplo, as vagas aumentaram assustadoramente, e sem a garantia da qualidade, no ensino público fundamental e médio. O mesmo fenômeno, no entanto, não ocorreu na educação superior, o que deixou uma enorme lacuna e carência, preenchidas imediatamente pelo setor privado. A lógica do lucro substituiu a idéia da universidade como espaço de construção de projetos nacionais. Além disso, os salários dos professores sofreram um sensível achatamento e, pior, lecionar deixou de ser uma atividade reconhecida como nobre pela sociedade.

Para falar sobre os reflexos do golpe sobre os educadores e suas atividades – que podem ser sentidos até hoje –, o SINPRO-SP entrevistou a professora de História Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida de Aquino. Os principais momentos dessa conversa você acompanha a seguir.

Leia também
Entrevista com a professora Maria Aparecida de Aquino


ver todas as anteriores
| 03.02.12
De onde viemos

| 11.11.11
As violências na escola

| 18.10.11
Mini-Web

| 30.09.11
Outras Brasílias

 

Atualize seus dados no SinproSP
Logo Twitter Logo SoundCloud Logo YouTube Logo Facebook
Plano de saúde para professores
Cadastre-se e fique por dentro de tudo o que acontece no SINPRO-SP.
 
Sindicato dos Professores de São Paulo
Rua Borges Lagoa, 208, Vila Clementino, São Paulo, SP – CEP 04038-000
Tel.: (11) 5080-5988 - Fax: (11) 5080-5985
Websindical - Sistema de recolhimentos