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Preocupação com a “auto-suficiência”

A entrada dos dez novos membros despertou a preocupação de que a Europa poderia concretizar sua auto-suficiência em termos de produção e consumo, reduzindo o comércio com as demais regiões do planeta. Os especialistas, no entanto, garantem que, pelo menos para o Brasil, o aumento do bloco europeu é extremamente benéfico. “O mercado consumidor passará de 200 milhões de consumidores para 450 milhões e, embora os novos países tenham basicamente economia agrícola, sua produtividade é infinitamente menor que a nossa”, confirma a professora Maristela Basso.

É verdade que ainda sobra o problema do protecionismo agrícola dos EUA e dos países europeus, que impede um aumento nas vendas. Contudo, o país vem se posicionando fortemente contra essas medidas na Organização Mundial do Comércio (OMC). “E vem ganhando. Na última reunião, o Brasil se associou à China, Índia, África do Sul e alguns outros países e conseguiu derrubar a proteção norte-americana ao algodão”, comemora o Rezende. O argumento que mais tocou os ministros da OMC foi o de que as barreiras comerciais prejudicavam profundamente a economia de países pobres, como alguns africanos. Indício de que, ao menos em parte, as decisões mundiais estão mesmo influenciadas pela política de cooperação.

Nem bem acabou de nascer, e a agora chamada “Europa dos 25” já vê outros candidatos a fazer parte do bloco baterem em sua porta. A Turquia é um antigo pretendente – e manifesta essa intenção pelo menos desde 1999. O país entende que compor o bloco trará grandes benefícios políticos, econômicos e sociais. Contudo, sua entrada só será permitida quando uma série de conflitos internos e externos for resolvido. “A relação com a Grécia, por exemplo, que nunca foi muito boa, precisa estar em dia”, coloca Maristela Basso, explicando como a UE poderá influenciar o mundo a ficar mais em paz. Assim como a Turquia, outros países que queiram se aproximar do bloco europeu, com o mesmo propósito, também “terão que andar na linha, caso contrário, não serão aceitos”, continua a professora da USP.

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