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Ensino e aprendizagem além-classe

Por Elisa Marconi e Francisco Bicudo

Faz algum tempo que educação formal deixou de ser sinônimo apenas de professor em cima do tablado, na frente da lousa, e de alunos sentados, calados, em suas carteiras. O processo educativo tornou-se muito mais complexo e dinâmico, vivo, interativo, exigente, abrangendo novas áreas de conhecimento, segmentos multidisciplinares e novas formas de pesquisa e de recursos pedagógicos disponíveis. Frente a esse novo mundo, a sala de aula passa a ser um espaço de formação fundamental e insubstituível, mas não mais o único.

Além de ensinar os conteúdos programáticos, as escolas precisam estimular a curiosidade, a interpretação, a responsabilidade social, o senso crítico, o gosto pela pesquisa e pela descoberta, além de complementar os temas que são discutidos nas salas com trabalhos extra-classe. Mas a questão é: essas atividades precisam ser programadas e desenvolvidas com critérios e coerência, para que realmente auxiliem na formação cultural e intelectual dos estudantes. E, para isso, nada melhor do que uma assessoria cuidadosa e experiente.

Das artes plásticas à astronomia, da educação ambiental à matemática, todas as disciplinas encontram respaldo, amparo e possibilidades de melhor compreensão se forem aprofundadas e desenvolvidas também nos chamados locais de turismo pedagógico. O difícil é selecionar o passeio mais apropriado, capaz de combinar os distintos aspectos, como a riqueza cultural e a pertinência dos conteúdos, além da infra-estrutura e dos custos financeiros. “De um modo geral, o professor não tem muito tempo para pesquisar, para conhecer os locais e tudo que neles pode ser trabalhado, e as opções acabam sendo aquelas que são oferecidas pelas agências especializadas”, explica Carmen Mattoso, a autora do Roteiro Cultural e Pedagógico do Estado de São Paulo. O guia, publicado em janeiro de 2004, relaciona mais de 300 opções de locais e atividades em 79 municípios paulistas que agregam valor ao que acontece na sala de aula.

Carmem trabalhou muitos anos organizado visitas de estudos para escolas da capital. No decorrer dessas atividades, percebeu que, se o professor estivesse bem informado sobre os locais de visitas e as possibilidades que eles oferecem, os resultados seriam bem mais produtivos e positivos, tanto para os docentes quanto para os alunos, além das vantagens para a própria escola. “Daí porque fiz o Roteiro. Ele é um instrumento para o professor estar bem preparado e ter opções de passeios educacionais relevantes com seus estudantes”, reforça a autora.

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