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Do céu à sala

Toda essa galeria de pesquisas astronômicas do Brasil e seus resultados extraordinários têm ainda mais uma função: abastecer as discussões sobre ciência e tecnologia nas salas de aula. O professor Walmir é também presidente da Sociedade Brasileira para o Ensino da Astronomia (SBEA) (leia mais no quadro abaixo), e vem trabalhando para levar a pesquisa acadêmica até alunos e professores das escolas do país.

A tarefa não é simples, e para que isso aconteça, o professor incentiva a existência da figura do difusor científico “Os princípios científicos podem e devem ser estudados pelos alunos do ensino médio. Na verdade ele deveria poder saber isso, mas a ciência da escola é tão desvinculada da realidade da pesquisa que raramente o estudante tem condições de compreendê-la”. Tarefa dos professores fazer a mediação? “Sim e não. Sim em princípio, mas um tipo de profissional da área de educação deverá surgir para fazer essa mediação. É essa figura profissional que eu chamo de difusor científico”.

E se engana que acha que só a física, ou a química podem se beneficiar dessa mediação entre saber erudito e saber popular. O presidente da SBEA aponta as sugestões de uso das informações que vêm do céu, na sala: “Na História, por exemplo. As noções sobre o sistema solar ser geocêntrico ou heliocêntrico foram focos de acalorados debates entre os séculos XVI e XVII. Muita gente morreu por causa disso. E a geografia então? As estações do ano e as fases da lua no ensino fundamental precisam ser bem ensinadas. Um trabalho interdisciplinar envolvendo a matemática das sombras no decorrer do ano pode ser desenvolvido”. Ainda segundo ele, a arte pode trabalhar as ricas imagens que têm sido produzidas e compará-las com aquelas que eram pintadas ou desenhadas no passado.

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