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A pandemia da SARS

Foi em grande parte por conta do descaso de autoridades governamentais que o planeta se viu obrigado a enfrentar, recentemente, a pandemia da SARS, a Síndrome Respiratória Aguda Grave. Causado por um coronavírus – responsáveis, por exemplo, pelos resfriados comuns –, a doença ficou também conhecida como pneumonia atípica, já que seus sintomas são semelhantes, porém mais intensos e graves: febre acima de 38º, tosse e dificuldades respiratórias. Embora a China registrasse os primeiros casos da moléstia ainda no ano passado, o alerta geral só foi dado em fevereiro último, quando o problema já havia se espalhado para o Vietnã, Hong Kong, Tailândia, Cingapura e para o Canadá. Segundo informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), foram notificados em todo mundo 8.360 casos, com 764 mortes (dados de maio). O desastre só não foi maior porque a OMS, ao perceber a gravidade da situação e o risco de uma pandemia global, entrou no circuito, agiu rápido e conseguiu coordenar ações que controlaram a disseminação do vírus. Agente novo, típico da “era da globalização”, seus mecanismos de transmissão e seu ciclo de vida ainda precisam ser melhor conhecidos pelos médicos.

Há pouco mais de vinte anos, a humanidade era colocada diante de um desafio de proporções talvez ainda mais sérias: a Aids. Duas décadas e uma longa jornada depois, onde tiveram de ser superados muitos obstáculos e preconceitos, ela continua a provocar a morte de cerca de 2,9 milhões de pessoas, anualmente. Segundo a Organização Mundial de Saúde, há 42 milhões de pessoas infectadas pelo HIV, o vírus responsável pelo surgimento da doença. Apenas na África negra, são 22 milhões de infectados. No terceiro mundo, apenas 5% dos portadores do vírus são tratados e medicados; nos outros 95%, a doença evolui naturalmente, sem qualquer tipo de atenção ou cuidado. São sinais evidentes de uma pandemia que há muito já deixou de ser uma “punição” a tal ou qual opção ou comportamento sexual, como muitos pregavam, para se tornar um urgente problema de saúde pública, que cada vez mais está associado aos países e populações pobres. “Esse círculo vicioso só pode ser vencido com investimentos sociais”, insiste Francisco.

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