E, finalmente, Miriam Abramovai sugere que famílias e escolas parem de brigar pela responsabilidade da educação da meninada. “É somando forças que a gente pode ajudar o adolescente a seguir por um caminho menos turbulento”. E encerra o debate com uma sugestão sobre aquele novo olhar da sociedade para a juventude, sugerido pelo secretário Chalita lá no começo da conversa: “Temos duas pesquisas. Uma com 30 mil jovens sobre violência e outra com 50 mil jovens sobre drogas. E as duas mostram o surpreendente resultado que eles têm esperança sim. O jovem sabe o que quer e, mesmo sabendo que não vai alcançar o que sonha, tem esperança no amanhã”.